sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo 2012

 

                                     
O Ano de 2011, está prestes a terminar, é a altura ideal para fazer reflexões, sobre o ano que finda e o novo ano que se inicia. No início de um Ano Novo, procuramos fazer projectos para o que vem e, por isso, procuramos colocar em prática aquilo que sistematicamente vamos adiando, como por exemplo estar mais perto daqueles que amamos, ter um estilo de vida mais saudável, com o objectivo de sermos mais felizes.
Esta data está repleta de magia, energias positivas e quase toda a gente gosta de comemorar a passagem de ano, com muita alegria, esperança e doçura.
O próximo ano vai ser um ano muito difícil, sobretudo com as medidas que o governo está a implementar, muitas delas mais troikistas do que as da troika. Gostava de ver medidas reais ao crescimento económico e ainda não vi nenhuma. Sinto uma grande inquietação das pessoas sobre o futuro em todas as dimensões, para elas, para os seus familiares e para o país.
Mas é altura de reflectirmos e todos em conjunto arregaçarmos as mangas, pois não adianta sentirmos injustiçados. Todos juntos, e somente todos podemos construir um ano melhor, com respeito pelo próximo, solidariedade, amizade e motivação.
Desejo a todos, um Feliz Ano Novo, ter a esperança de que sempre o próximo será melhor que o anterior não só para nós, mas para todas as pessoas que tem sonhos e buscam pelo seu objetivo.

“ … Que  as  águas  da        esperança  nos  banhem  a todos  desde  o  primeiro    momento  de  2012. ..”

       Feliz  ano  novo!
                                                                                 Alcino  Pinto

sábado, 24 de dezembro de 2011

                                                                             

Natal é a época de paz, amor, alegria, felicidade, comemoração, motivação, renovação e partilha.
O Natal, é a altura do ano em que as famílias aproveitam para se encontrar, desfrutando do prazer de estar juntas.
Lembra-se do Natal da sua infância? Provavelmente não tinha tantos presentes. Vivemos momentos difíceis, mas é bom recordar nestes dias de crise que, não é o que se põe debaixo do pinheiro que fica para a vida.
Mas sim os gestos e momentos simples, como montar uma árvore de Natal, preparar os doces em conjunto, estar á mesa em alegre convívio familiar, que ficam para sempre gravados na nossa memória. As tradições familiares e os momentos de partilha.
            Gosto de tradições. As tradições familiares, os momentos de partilha e os momentos especiais em família.
A quadra Natalícia, é um período propício à reflexão e, apesar do pessimismo em que todos mergulhámos ao longo do ano, da falta de perspectivas, de esperança, numa descrença que se instalou um bocadinho em todos nós, o futuro tem que ser encarado com esperança.
Para mim o Natal, é uma época de paz, amor, alegria, felicidade, comemoração e partilha. É a celebração familiar, uma oportunidade de poder estar em paz com as pessoas mais importantes da minha vida. E isso é, para mim, a coisa mais importante que se pode ter. Faz com que passe a ver a noite de Natal como um dia único.
Desejos – vos a todos um Feliz Natal!

                                                                                                  Alcino Pinto

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

“ Vá trabalhar lá fora”

                                          

Quando oiço, o Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a sugerir que os professores desempregados emigrem para o mercado de língua portuguesa e, simultaneamente, o governo prepara-se para despedir professores da rede de ensino de Português no estrangeiro, que, só na Europa, foi reduzida a metade, entendo isto como uma atitude de falta de sentido de estado e de dever!
Uma falha institucional tremenda: o respeito pelos cidadãos!
Ainda que admitindo a sua falta de preparação técnica para o exercício do cargo, nenhum político tem o direito de apontar a "porta de saída", aos seus cidadãos.
Portugal precisa dos portugueses, mas não precisa certamente de mais políticos como Passos Coelho, Sócrates, etc.
Há tempos foi um Secretário de Estado a convidar os jovens a emigrar, agora é o Primeiro-ministro a propor o mesmo aos professores, irem para Angola ou Brasil… Políticos que só apelam à emigração! Será que este país vai ficar deserto?
Soluções internas para criar emprego não fazem parte da agenda do nosso Primeiro-ministro. Todos sabemos que a riqueza maior de um povo é a sua mão-de-obra e a sua inteligência. Aqui apela-se à sua fuga.
O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), destaca como as principais razões que chamam a atenção dos empregadores europeus para os trabalhadores portugueses o seu nível de inglês, a boa preparação académica, a capacidade para resolver problemas e a "facilidade de adaptação a novas culturas".
Isto quer dizer alguma coisa sobre as qualificações dos trabalhadores portugueses.
Tanta política para incentivar à formação superior, à existência de mais qualificação e depois ser-se "convidado" a sair porta fora. Depois de se investir tanto a tentar dar um futuro a um país que ainda continua a ser de analfabetos, a tentar apostar na formação dos cidadãos e depois querem-nos enxotar para o país lusófonos.
Neste país deu-se prioridade às exportações, não admira que este governo queira exportar os próprios cidadãos.
Infelizmente, e com a situação em que o país está, penso que nos próximos anos vamos assistir a muito mais gente a sair de Portugal. Muitas pessoas não têm outra hipótese senão emigrar.
                                                                                                                                    Alcino Pinto