Taxa fixa ou
taxa variável? Qual a taxa que
devo escolher, a questão mais difícil para quem está prestes a recorrer ao crédito
à habitação.
Taxa Fixa
A taxa fixa determina que a taxa de juro do empréstimo
mantém-se sempre a mesma durante o prazo que tiver sido acordado com a
instituição de crédito. O valor do empréstimo mantém-se inalterado, não tendo
que se preocupar com a subida da taxa de juro e as variações do pagamento do
empréstimo.
A referência para fixar essa taxa é o que se pratica no
mercado interbancário para o mesmo prazo, denominada taxa de swap.
Vantagem: permite proteção de uma
eventual subida das taxas de juro, podendo organizar o orçamento familiar sem grandes
flutuações, porque não tem que se preocupar com quaisquer variações que possam
ocorrer nos mercados monetário e financeiro.
Desvantagem: Não beneficia das descias das taxas de juro.
Se as taxas de juro caírem,
estará a pagar mais no conjunto do empréstimo do que pagaria na opção variável.
Taxa Variável
A taxa de juro varia em função das
taxas de juro do mercado. Nos créditos à habitação, a taxa de juro do
empréstimo resulta da soma de duas componentes: o indexante ou taxa de referência, denominado como Euribor. Habitualmente opta-se pela Euribor de três
a seis meses e o spread.
Vantagem: permite-lhe
aproveitar as fases em que a taxa de juro está mais baixa. Normalmente origina
a prestação mais baixa no início do contrato.
Desvantagem: Incerteza no valor da prestação, que podem
provocar dificuldades na gestão do orçamento familiar quando há uma subida da
taxa de juro indexante, provoca um aumento na prestação mensal a pagar.
Dica:
- Se está numa situação orçamental complicada,
não podendo ficar vulnerável às variações das taxa de juro, então fixar a taxa
pode-lhe ser útil.
- Se acredita que as taxas podem baixar, então
opte pela taxa variável, caso contrário, estará a pagar um preço muito alto só
para a prestação não oscilar.
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