A chegada do frio faz disparar o consumo de aparelhos domésticos de aquecimento e com isso sobem também as faturas da eletricidade e do gás natural.
Das várias opções disponíveis, é necessário estudar quais as que permitem uma maior poupança. Nem sempre os equipamentos menos dispendiosos, como os aparelhos de aquecimento portáteis, a gás, óleo ou mesmo os termoventiladores, são a solução mais económica a médio prazo.
Os gastos no consumo têm muitas vezes um impacto negativo na fatura final quando comparados com outras opções que requerem um maior investimento inicial. As soluções que revelam um menor custo no momento da aquisição, não necessitam de montagem nem de grandes gastos de manutenção e são utilizadas apenas em alguns meses do ano. Tudo depende das dimensões, características da habitação, número de divisões que se pretende aquecer, e do investimento que o consumidor está disposto a fazer.
As escolhas mais económicas para aquecer a casa, se considerarmos o consumo de energia, são o ar condicionado e as caldeiras a gás natural. O gás natural é mais barato que a eletricidade.
Uma alternativa mais económica ao investimento inicial que requer uma caldeira a gás é o sistema multi split inverter, de ar condicionado com bomba de calor, que consiste na instalação de uma unidade instalada no exterior e várias no interior.
A poupança anual face a um radiador a óleo pode atingir os 200 euros. Quando a escolha recai nos equipamentos portáteis, são preferíveis os termoventiladores, por serem mais poupados e eficazes a distribuir a temperatura.
A diferença nos gastos de consumo entre os termoventiladores (181 euros por ano) e radiadores a óleo (257 euros por ano) pode chegar aos 76 euros anuais. Entre estas duas opções há ainda a caldeira a gasóleo, cujo consumo por ano é cerca de 192 euros. Fonte DECO.
Existem outras opções que combinadas com determinados tarifários podem permitir poupar até 45% dos custos da energia com aquecimento. Os acumuladores de calor, que funcionam por meio de um núcleo acumulador com grande capacidade de armazenamento de calor. De fácil instalação, este sistema de aquecimento elétrico não implica a realização de obras em casa para colocação de tubagens ou caldeiras e não precisa de manutenção. O investimento num aparelho com acumulador de calor ronda os 200 euros e as vantagens são sobretudo para a opção de tarifa bi-horária. Durante a noite acumula energia a baixo custo, que é libertada no dia seguinte sob forma de calor, sem aumentos no consumo, o que permite reduzir substancialmente as despesa com energia em comparação com as soluções de gás para aquecimento global da casa.
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