quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Como calcular quanto vai perder por mês com o aumento de impostos

As novas tabelas de retenção na fonte de IRS, já foram publicadas em Diário da República e permitem agora decidir se vale ou não a pena pedir a diluição dos subsídios de férias ao longo do ano para colmatar o agravamento dos impostos.
Os passos a seguir são:
1.º Em que tabela se inclui, ou seja, se na dos trabalhadores dependentes do sector privado, se na dos trabalhadores da Função Pública ou na dos pensionistas.
2.º Consultar a folha de remuneração e observar o vencimento base para fazer os cálculos. Se tiver outro tipo de rendimento como um subsídio de função, por exemplo, tenha em atenção que este também conta para os cálculos. Baseado nestes rendimentos, na situação familiar (se é solteiro ou casado, com um ou dois titulares), e no número de dependentes, pode depois consultar as novas tabelas para perceber a taxa de retenção que se aplica no seu caso.
3.º Os descontos para o IRS e para a Segurança Social. Ao vencimento base também é preciso retirar o valor que se refere à taxa de retenção na fonte, assim como a contribuição para a Segurança Social, de 11%. No final, após feitos estes descontos, chega ao salário líquido.
4.º A sobretaxa de IRS. É preciso também calcular o efeito da sobretaxa de IRS, de 3,5%, que é aplicada sobre o salário líquido deduzido do valor do salário mínimo de 485 euros, multiplicado por 3,5%.
5.º O valor do subsídio de refeição. É preciso ainda somar o valor do subsídio de refeição para saber com quanto fica no final do mês. Isto porque se o seu subsídio for pago em dinheiro e superior a 4,27 euros, a parte que ultrapassa este valor é sujeita a imposto.
Exemplo:
Um casal com dois filhos, em que os dois trabalhem, com um rendimento mensal de dois mil euros, aplica-se uma taxa de IRS de 22,5%. Neste caso, o desconto será de 450 euros para o IRS e de 220 euros para a Segurança Social, sendo que a sobretaxa de 3,5% corresponde a 29,58 euros por mês. Feitas as contas e o salário disponível será de 1.300 euros, valor a que se somará o subsídio de refeição.  
Fonte: Diário Económico.

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