As lojas da cadeia de
hipermercados Jumbo foram as que apresentaram preços mais baixos entre 581
visitadas pela DECO PROTESTE em todo o país, enquanto o Continente perdeu terreno
na corrida.
A revista dos consumidores analisou 50.617
preços para 2 cabazes: um com 85 produtos de características definidas, para
quem privilegia as marcas do fabricante mais vendidas, e outro mais adaptado
aos novos hábitos dos portugueses, combinando marcas de fabricante com as mais
económicas.
«Para encher o carrinho
com o primeiro cabaz, todas as posições do pódio pertencem ao Jumbo», revela a edição de julho da PROTESTE, citada pela Lusa,
especificando que o Jumbo da Amadora foi o que ganhou a corrida nacional,
seguido pelo da Maia e, em terceiro lugar, pelo de Setúbal.
O Pão de Açúcar de Vila Nova
de Gaia e os Mosqueteiros, através do Intermarché Contact, de Vila Pouca de
Aguiar, só rivalizam no cabaz que a PROTESTE estreou este ano e que combina
marcas de fabricante com as mais económicas.
Os preços mais elevados registam-se a sul, em
três lojas do distrito de Lisboa (Bilene, na cidade, Polisuper, de Porto Salvo,
e Suportel, na Portela) e mais uma em Beja, o Supermercado Veríssimo.
A associação dos consumidores alerta que
escolher a morada certa rende um reforço de centenas de euros no orçamento:
«Por exemplo, em Setúbal, para uma despesa mensal de 150 euros na Pluricoop
(Av. António Sérgio), gasta mais 495 euros ao ano do que no Jumbo (Av. Coração
de Maria). No Porto, fazer mais um
quilómetro significa uma economia de 172 euros por ano».
A revista faz ainda o ranking por cadeias,
consolidando o Jumbo a primeira
posição nos dois cabazes e o Pão de Açúcar fica em segundo, enquanto o Continente
e Continente Modelo partilham a terceira posição.
A DECO conclui ainda que trocar alguns produtos
por equivalentes das marcas mais baratas pode render uma redução de 20 por
cento nos gastos, exemplificando que nas lojas Ponto Fresco a redução chega a 24%
e no Lidl e no Pão de Açúcar ronda os 22 por cento.
Por distritos, Porto, Lisboa e Vila Real
continuam a ser os distritos onde é possível encher o carrinho de compras com
menos dinheiro, enquanto Guarda e Bragança persistem como as regiões mais
caras, mas este ano acompanhadas por Beja, onde a fatura disparou «de forma
colossal», segundo a associação.
Por lojas, três do distrito de Lisboa (Bilene,
na cidade, Polisuper, de Porto Salvo, e Suportel, na Portela) comandam o pódio
dos mais caros, acompanhados pelo Supermercado Veríssimo, em Beja.
Fonte: www.proteste.pt/
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