Enquanto o reembolso do IRS não chega, analise a melhor forma de poupar esse dinheiro.
Deixo-vos aqui algumas dicas inteligentes para utilizar o seu reembolso de IRS.
Crie um Fundo de Emergência ou Conta Poupança
O reembolso de IRS pode significar o reforço da tranquilidade financeira que necessita. Pode servir para prevenir eventuais emergências ou situações inesperadas que poderão acontecer. Em períodos de comprovada instabilidade económica, a diferença entre estar preparado para o imprevisto ou simplesmente estar sujeito a dificuldades inesperadas.
Amortizar
Esta opção permite aliviar as prestações mensais que pagamos ao banco. Permite reduzir os juros e o prémio do seguro de vida (incide sobre a dívida). Não se esqueça que no crédito da casa, os bancos não podem cobrar mais de 0,5% sobre o montante amortizado se o empréstimo tiver uma taxa variável e mais de 2% se for fixa. No crédito pessoal com taxa variável, o banco não pode cobrar comissão. Em qualquer caso, a penalização nunca pode ser superior aos juros em dívida. Mas não se esqueça que deve avisar previamente o banco antes de amortizar. Mas o mais importante é de fazer muito bem as contas para saber se vale a pena amortizar e qual o montante.
Acabe com divida nos Cartões de Crédito
Aproveitar o reembolso para acabar com a divida do cartão de crédito significa poupar mais de 15% em juros e em muitos casos é poupar 25%. É uma boa decisão liquidar a divida do cartão do cartão não só pelo efeito emocional como também pela poupança de juros.
Investir
Deve ter sempre em conta o seu perfil de investimento, nomeadamente a tolerância ao risco, a necessidade de liquidez e o horizonte temporal da aplicação. Quanto mais curto é o prazo e menor a disponibilidade para ter prejuízos, mais conservadora deverá ser a aplicação. Neste caso, devem ser privilegiados os Depósitos a Prazo, os Certificados de Aforro ou os Certificados do Tesouro.
Aplicar
Aplicar num Plano Poupança Reforma (PPR) pode ser outra alternativa. Esta solução está a tornar-se cada vez menos atrativa. Estas aplicações financeiras já não beneficiam dos mesmos benefícios fiscais que gozavam no passado, mas também porque estes produtos têm oferecido fracas rentabilidades.
Os Seguros de Capitalização são outra hipótese – são produtos financeiros destinados à constituição de poupanças que garantem, na generalidade das vezes, o capital investido. São aconselhados para o prazo mínimo de oito anos e um dia de forma a obter mais benefícios fiscais. O subscritor também pode programar as entregas: mensais, trimestrais, semestrais ou anuais. Quando quiser resgatar o seu produto de poupança, recebe o capital acrescido do rendimento acumulado ao longo dos anos. Há seguros de capitalização com ou sem capital garantido, à semelhança dos fundos de investimento. Quando há capital garantido, pode ainda haver uma taxa mínima garantida. Os rendimentos também variam: alguns proporcionam um rendimento fixo, regra geral de subscrição limitada.
Gastar
Porque não investir numas férias de sonho? Se tem as suas finanças pessoais equilibradas e muito bem controladas, a decisão de gozar umas merecidas férias pode muito bem ser uma razão válida para gastar essa verba extra.
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